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| Matemática: Michael + Jordan = LeBron Curry |
Os números da audiência da NBA em 2015 são assustadoramente positivos.
Assustadores só aqui no Brasil, né?
Pois não foi nem uma e nem duas vezes que ouvimos um certo desdém dos brasucas sobre a final dessa temporada.
"Warriors e CAVS é uma final muito sem graça", era a frase mais comum nas rodas virtuais de bate-papo.
Frase borrifada (talvez) pela falta de informação sobre o quão qualificado tecnicamente é o time sensação de Oakland e/ou (talvez) pela falta de apelo comercial da franquia californiana.
Afinal não há como negar: o número de torcedores dos Warriors aqui no Brasil é bem pequeno.
Porém, nos Estados Unidos a história era outra. Um cenário bem mais animador foi desenhado pelos jornalistas americanos e os fãs do basquetebol compraram a ideia.
Por lá a série final foi vendida como a decisão do "MVP da Temporada" vs. "O Melhor Jogador do Mundo".
A receita deu samba. Ou melhor... deu hip hop!
E que hip hop, brow!
Segundo o instituto de pesquisa Nielsen, desde os tempos de Michael Jordan a NBA não registrava um índice de audiência tão alto como tivemos em junho.
A média de audiência dos 6 jogos decisivos, só nos USA, ficou na casa dos 19 milhões de espectadores!
Melhor que isso? Só se voltarmos na decisão de 1998, quando os Bulls de Jordan derrotaram o Utah Jazz. Naquele ano a média foi cravada em exatos 29 milhões de espectadores.
O jogo 6 entre GSW e Cleveland foi a partida mais próxima (em número de espectadores) dessa média da era Jordan.
Foi nela, segundo o renomado instituto, que 28 milhões e 774 mil fãs assistiram ao título de Curry & cia.
Vale lembrar: naquela "terça-feira azul e amarela" a FOX americana transmitiu, no mesmo horário, a vitória da Seleção dos Estados Unidos sobre a Nigéria (1 a 0) em partida válida pela Copa do Mundo de Futebol Feminino do Canadá.
E aí?!
Ainda acha "sem sal" ver um jogo do time dos Splash Brothers?
Certamente na temporada 2015/16 seus conceitos serão outros, né?!

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